A Receita Estadual do Paraná vai intensificar, a partir da próxima semana, a fiscalização de veículos que estejam inadimplentes com o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A realização de uma série de operações começou por Londrina e região, no Norte do Estado, na quinta-feira (25), quando 591 veículos foram inspecionados e foi constatado que 68 apresentavam irregularidades.

“Nossa intenção é intensificar essas operações nos próximos meses”, informa o diretor em exercício da Receita, José Ayres dos Santos Junior. Segundo ele, as fiscalizações serão feitas em todo o Estado, sempre com apoio da Polícia Militar.

O delegado da Receita Estadual em Londrina, José Carlos Guidotti, diz que também na região serão feitas novas operações. “Vamos aumentar a fiscalização, inclusive dentro dos municípios, não apenas nas rodovias”, revela. Nesta quinta, a fiscalização foi feita em postos da polícia em rodovias de Londrina, Rolândia, Jaguapitã, Cornélio Procópio e São Sebastião da Amoreira.

GUINCHO – O atraso no pagamento do IPVA impede a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), de porte obrigatório. Sem o CRLV, o proprietário pode ser multado e ter o veículo apreendido pela autoridade policial. E o proprietário ainda vai ter de arcar com todas as despesas da remoção.

O Paraná fechou o primeiro semestre do ano com uma inadimplência de 19,9% - um total de 1.368.573 veículos (31,5%) não havia recolhido o imposto, no valor de R$ 691,8 mil. A frota de veículos tributados no Estado é de 4.343.990, o que gera um total de imposto lançado de R$ 3,47 bilhões.

PARCELAMENTO – Para regularizar o imposto em atraso deste ano, é preciso pagá-lo integralmente, o que pode ser feito via internet. O IPVA de exercícios anteriores pode ser parcelado, também pela internet, no portal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), ou nas Agências da Receita Estadual, em até cinco parcelas.

Quando os débitos forem inscritos em dívida ativa, podem ser pagos integralmente ou parcelados em até dez vezes. Mas o requerimento precisa ser feito nas agências da Receita Estadual.